sexologia  

 

SEXOLOGIA

 

Muitos pacientes me perguntam o que é? pra que serve? imaginando ser uma coisa e na verdade ser outra completamente diferente. Vamos compreender?

 

 Sexologia é uma ciência, então ela não é uma ceita, uma tecnica, é uma CIENCIA  surgida na década de 60,  porém com histórico A.C pelos estudos de platão, sócrates... que apresenta uma parte preventiva -Educação Sexual- e outra curativa - a Medicina e/ou Terapia Sexual.

 

Essa ciencia aborda várias outras que, estudada em ligação promove no paciente uma educação relacional ou um tratamento com desbloqueio de alguma emoção, vivencia ou apego que possa interferir na relação sexual e social dele hoje.

Sem dúvida, pelo caráter histórico, não podemos esquecer os trabalhos pioneiros de Masters e Johnson, porém, no final da década de 70, entramos numa nova fase sexológica, tanto nos seus aspectos psicoterápicos quanto médicos graças aos estudos de Helen Singer Kaplan e colaboradores, da Universidade de Cornell (EUA).

Podemos atualmente dar um outro enfoque sobre a pessoa portadora de distúrbio sexual, antes entendida como manifestação de séria psicopatologia e encarada com pessimismo terapêutico. Como é o caso das parafilias ( doenças sexuais como: pedofilia, zoofilia...)

 A ciencia nos mostra que:

"o uso das experiências sexuais estruturadas sistematicamente, integradas ao conjunto das sessões terapêuticas, é a principal inovação e a característica distinta da terapia do sexo".

O tratamento sexológico é todo o processo médico e/ou psicoterápico, geralmente de curta duração, que tem como objetivo a correção dos distúrbios sexuais para propiciar uma adequação sexual, que no meu entender é o estar bem consigo mesmo e com os outros. A medicina sexual abrange o uso de medicamentos e cirurgias.

A psicoterapia sexual é uma forma de terapia sexual breve, que geralmente tem a duração de dois a oito meses, com freqüência de uma sessão semanal do casal ou do indivíduo, e que trabalha fundamentalmente o comportamento sexual nos seus aspectos psicossociais, uma vez excluída a possibilidade do comprometimento orgânico na queixa sexual.

Para finalizar, podemos dizer que o clínico, em sua prática diária, pode participar de maneira fundamental na prevenção e no tratamento dos transtornos sexuais. Entretanto, alguns requisitos são necessários:

1. Estar bem com sua sexualidade.
2. Conhecer os dados sobre a resposta sexual.
3. Dotar-se de um profundo respeito ético em relação à sexualidade do outro.
4. Conhecer todos os recursos atuais nas áreas da propedêutica e da terapêutica em sexologia (ciência que estuda os distúrbios sexuais).

Empatia, congruência, concreticidade, motivação são também imprescindíveis ao profissional para que este possa transformar uma inadequação em uma adequação sexual.

O dizer de Balint quanto ao "médico como medicamento" nessa situação torna-se transparente. Em uma abordagem em que se pesquisa um transtorno sexual, o médico pode (e deve) atuar como facilitador de ajuda, porém, muitas vezes com preconceitos, desconhecimento e necessidade de impor valores, acaba se comportando como agente destrutivo (iatrogênico).

"Você(s) gostaria(m) de falar alguma coisa sobre sua vida sexual?" Esta pergunta, que deveria fazer parte de toda anamnese médica, tem sido presentemente reforçada pelas mudanças de valores culturais e por um conhecimento mais amplo da psicossomática.

Fonte: Patologia e Terapia Sexual - 1ª Ed. - 1994.

Aqui na UROGIN, fora o atendimento em sexologia há união do conhecimento psiquico histórico com o organico muscular. Atuando de forma conjunta e somatizando ferramentas para a melhora do paciente.

 

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